RECÉM-NASCIDA DE ARARUAMA NECESSITA DE TRANSFERÊNCIA URGENTE
- Redação Café Lagos
- 1 de mar. de 2021
- 2 min de leitura

Uma recém-nascida precisa urgentemente de transferência para o Hospital Regional de Araruama ou uma unidade com condições de realizar o atendimento. Familiares de Pérola Vitória Mendonça Barbosa, de apenas 1 mês e 15 dias deram entrada na UPA de Araruama, na sexta-feira (26). A bebê apresentava um quadro de bronquiolite e pneumonia, porém, até a madrugada desta segunda-feira (01) não conseguiu transferência para uma unidade com condições de atendimento.
De acordo com relato da mãe da criança, Jovana da Silva Mendonça, para o portal G1, "Eles simplesmente falam que estão esperando a vaga e que não podem fazer mais nada, que já solicitaram e tudo mais. Pode ser aqui no Hospital Regional de Araruama, pode ser em Niterói, no Rio".
A avó paterna da criança, Patrícia Maria da Silva, disse que a bebê foi levada pelo avô materno, primeiramente, até o Hospital Municipal Drª Jaqueline Prates, onde a criança nasceu. Mas a neta logo foi encaminhada pela unidade até a UPA de Araruama, permanecendo no local.
De acordo com o relato da avó para o G1, "Atenderam muito bem, colocaram no oxigênio, mas depois falaram que ela não tinha como ficar lá. Ela foi colocada na incubadora e transferida para a UPA. Só que a UPA alega que não tem recursos, equipamentos necessários para mantê-la. Eles estão atendendo ela bem, eles vão e fazem o que podem. Mas ela não consegue ficar cinco minutos sem o oxigênio".
A mãe da criança relatou que assim que a filha deu entrada na UPA, a equipe logo falou da falta de estrutura.
"Na sexta-feira mesmo eles falaram 'porque que trouxeram ela pra cá?. Não temos estrutura aqui'. Hoje mesmo a médica falou comigo que esse oxigênio aqui pra ela é muito fraco, tem que ser um outro tipo. Falou que era pra gente ir na Defensoria, correr atrás, o mais rápido possível", revelou Jovana, que pretende recorrer à Defensoria Pública nesta segunda.
Outros parentes também se mobilizam pedindo por socorro. Áudios enviados pela família demonstram extrema preocupação com a demora para a transferência.
Fonte: G1
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